A fadiga crônica é um estado persistente de cansaço físico e mental que não melhora com repouso e pode durar meses ou anos. É diferente do cansaço comum, pois afeta profundamente a capacidade de realizar atividades diárias, impactando trabalho, estudos e vida social.
Sua causa ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores, incluindo infecções virais, distúrbios imunológicos, desequilíbrios hormonais e nutricionais, estresse prolongado e predisposição genética. Em alguns casos, a síndrome da fadiga crônica pode surgir após doenças virais.
Os sintomas incluem fraqueza, dores musculares e articulares, dificuldade de concentração (“nevoeiro mental”), distúrbios do sono e sensibilidade a luz ou sons. Pequenos esforços físicos ou mentais podem desencadear piora dos sintomas, conhecida como mal-estar pós-esforço.
O diagnóstico é clínico e requer a exclusão de outras doenças com sintomas semelhantes, como depressão, anemia e distúrbios da tireoide. O tratamento não tem cura definitiva, mas envolve manejo dos sintomas e melhoria da qualidade de vida.
A abordagem inclui técnicas de gerenciamento de energia, fisioterapia leve, ajustes na alimentação, suplementação quando necessário, e acompanhamento psicológico. Atividades físicas devem ser realizadas de forma gradual e controlada, para evitar sobrecarga.
Reconhecer a fadiga crônica como uma condição legítima é fundamental para que os pacientes recebam apoio adequado e evitem frustrações. Embora desafiadora, é possível viver melhor com planejamento, autocuidado e acompanhamento especializado.